O led azul é usado em fototerapia como antifúngico e bactericida. Nos últimos anos mostra-se como um excelente opção de tratamento para infecções vaginais como candidíase de repetição, vaginose bacteriana e vaginite atrófica, com efeitos colaterais mínimos.
O seu mecanismo de ação dá-se através da liberação de fotoativos, as quais fungos, bactérias e micróbios são sensíveis, não resistem e morrem. Alguns estudos mostram que o led azul elimina cerca de 80% dos fungos presentes na flora vaginal, sem modificar as células da parede da vagina, e algumas mulheres relataram intervalos de um ano sem reinfecção após o tratamento.
De uma forma geral, mulheres portadoras de infecções vaginais são medicadas com antibióticos e/ou antifúngicos, via oral, creme vaginal ou óvulos. O uso recorrente de medicações por via vaginal pode acarretar em modificação da flora e uma piora do quadro a longo prazo. O fototerapia com o led azul não apresenta efeitos colaterais, exceto um sensação de aumento da temperatura relatado por algumas mulheres. Entretanto, não podem realizar a terapia mulheres que apresentam, dor vaginal, ardor ao urinar, sinais inflamatórios como edema e vermelhidão e fissuras/machucados na vagina.
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Dra Waleska Modesto
Crefito 73638F
Referências
Pavie MC, Robatto M, Bastos M, Tozetto S, Boas AV, Vitale SG, Lordelo P. Blue light-emitting diode in healthy vaginal mucosa-a new therapeutic possibility. Lasers Med Sci. 2019 Jul;34(5):921-927.
Robatto M, Pavie MC, Garcia I, Menezes MP, Bastos M, Leite HJD, Noites A, Lordelo P. Ultraviolet A/blue light-emitting diode therapy for vulvovaginal candidiasis: a case presentation. Lasers Med Sci. 2019 Dec;34(9):1819-1827.